Programar uma viagem a Fernando de Noronha, pode significar a realização de um sonho para a maioria dos brasileiros. No Arquipélago, se tem a sensação de estar em uma parte do Brasil que deu certo; são 17 km² à 545 km da costa pernambucana, onde vive uma população de apenas 3.500 habitantes; o turismo é desenvolvido de forma sustentável, criando um encontro equilibrado do homem com a natureza em um dos santuários ecológicos mais importantes do mundo. Foto: Eduardo Domingos – Pixabay
Vir a Noronha requer no mínimo 5 dias, para usufruir dos inúmeros atrativos naturais e vivenciar um pouco da história da nossa colonização. São inúmeras opções de atividades e passeios, que atendem a todos os públicos e oferecem ao visitante a chance de ver todas as belezas naturais das ilhas.
O primeiro passo para chegar em Fernando de Noronha é chegar até Recife ou Natal. Existem voos diários partindo das principais capitais do país para esses locais. Partindo de Recife, existem voos diários e a duração do percurso é, em média, de 00h58min a 01h13min. Partindo de Natal, existem voos diários e a duração do percurso é, em média, de 01h:20min.
O Arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas, numa extensão de 26 km²; a principal e maior de todas é a ilha também chamada “Fernando de Noronha” (única ilha habitada). As demais estão contidas na área do Parque Nacional Marinho e são desabitadas; as mesmas só podem ser visitadas com licença oficial do IBAMA.
A ilha de Fernando de Noronha, possui 17 km², com cerca de 10 km de comprimento e 3,5 km de largura máxima. Seu perímetro é de, aproximadamente, 60 km. É acidentada, com diversas elevações, destacando-se o Morro do Pico, com 323 m de altura; o Morro do Espinhaço, com 223 m; o Morro do Francês, com 195 m; o Alto da Bandeira, com 160 m; o Morro do Curral, com 126 m; e o Morro de Sto. Antônio, com 105 m.
Nesta ilha estão os sítios históricos (Vila dos Remédios, Vila da Quixaba, ruínas dos Fortes de São Pedro do Boldró, de Santo Antonio, de N.Sª da Conceição e Parque de Sant’Ana); também estão, as vilas residenciais de civis, a vila do Departamento de Proteção ao Vôo da Aeronáutica e o Aeroporto; a Creche, a Escola, o Hospital e os serviços de Telefonia; a Usina Elétrica Tubarão, a Usina de Tratamento d’água Piraúna, a Usina de Dessalinização e a Usina de Tratamento de Lixo .
Parte dessa ilha é Parque Nacional Marinho desde 1988. Ao redor dessa ilha maior, outras pequenas ilhas, rochedos e ilhotas compõem o cenário. Sabe-se hoje, que todas essas ilhas estiveram ligadas formando um só bloco, separado ao longo de milhões de anos devido à erosão marinha.
Praias e Baías
No lado que está o Brasil, fica o “mar-de-dentro”, com 10 praias e duas baías. Com um mar tranquilo a maior parte do ano, permite o acesso de uma praia à outra em passeios cheios de beleza e aventura.
Do lado que está a África, fica o “mar-de-fora”, com 4 praias, uma enseada, duas áreas de contemplação e um conjunto de piscinas nas rochas. Um mar agitado, acalmado um pouco em alguns pontos pelos arrecifes que retêm o mar entre as pedras. Esguichos, áreas enormes repletas de peixes coloridos, como imensos aquários, prontos para serem desfrutados.
Melhor época para visitar
Em Fernando de Noronha, a temperatura média é de 28 graus na terra e 26 graus no mar; a ilha tem apenas duas estações: uma seca (de setembro à março) e outra chuvosa (de abril à agosto), sendo que o período de chuva é caracterizado por chuvas esporádicas, intercaladas por sol intenso.
O Que Levar
Em suma, leve um par de tênis, protetor solar, roupas leves e por precaução um agasalho, chapéu, trajes de banho, chinelo e óculos escuros; equipamentos de mergulho, podem ser alugados na ilha. Leve também dinheiro em espécie, porque a maioria dos estabelecimentos comerciais do Arquipélago não aceitam cartão de crédito. O Banco Real é o único banco com uma agência no Arquipélago e não há casas de câmbio.