Integrante da região América Latina e Caribe, o Brasil é o país da região com a segunda maior quantidade de sítios inscritos no Patrimônio Mundial, sendo superado apenas pelo México (que totaliza 31 sítios declarados). Foto: Ruínas de São Miguel das Missões por Jefferson Bernardes – MTur
A Cidade Histórica de Ouro Preto, uma região de grande legado cultural e arquitetônico no interior de Minas Gerais, foi o primeiro sítio do país inscrito na Lista do Patrimônio Mundial em 1980.
Desde a mais recente inclusão na Lista do Patrimônio Mundial (o sítio Paraty e Ilha Grande, em 5 de julho de 2019), o Brasil totaliza 22 sítios declarados pela UNESCO, sendo 14 deles de interesse cultural, 7 deles de interesse natural e um sítio de interesse misto (cultural e natural).
O Brasil possui ainda um sítio compartilhado com outro país: Missões Jesuíticas Guarani, inscrito em 1983 e partilhado com a Argentina.
Conheça os 15 bens culturais no Brasil declarados Patrimônios da Humanidade!
1 – Cidade Histórica de Ouro Preto – Inscrito em 1980
Fundada no final do século XVII, a cidade de Ouro Preto possui muitas igrejas, pontes e fontes que testemunham seu passado esplendor e o talento excepcional do escultor barroco Antônio Francisco Lisboa, “Aleijadinho”.
2 – Centro Histórico de Olinda – Inscrito em 1982
A história desta cidade, fundada pelos portugueses em 1535, está vinculada à indústria da cana de açúcar. A arquitetura equilibrada de seus edifícios e jardins, assim como a de seus vinte templos barrocos, conventos e capelas, dá a esta cidade um encanto muito especial.
3 – Ruínas de São Miguel das Missões – Inscrito em 1983, extensão em 1984
Faz parte das cinco Missões Jesuítas Guaranis: San Miguel das Missões (Brasil), San Ignacio Miní, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa Maria, a Maior (Argentina). Construídas em território guarani durante os séculos XVII e XVIII, estas missões se caracterizam por seu traçado específico e seu desigual estado de conservação. Este bem é compartilhado com a Argentina.
4 – Centro Histórico de Salvador – Inscrito em 1985
Primeira capital do Brasil (1549-1763), Salvador tem sido um ponto de confluência de culturas europeias, africanas e ameríndias. Salvador tem conservado numerosos edifícios renascentistas. As casas de cores vivas, são características da cidade velha.
5 – Santuário de Bom Jesus de Matosinhos – Inscrito em 1985
Construído no século XVII, este santuário está situado em Congonhas do Campo, MG. Consta de uma igreja com uma suntuosa decoração interior ao estilo rococó italiano, uma escada ornada com estátuas de profetas e sete capelas de uma via cruzis com grupos escultóricos policromos de Aleijadinho, que são obras primas da arte barroca.
6 – Brasília – Inscrito em 1987
Construída no centro do país entre 1956 e 1960, Brasília é um rito de grande importância na história do urbanismo. O propósito de seus criadores, o urbanista “Lúcio Costa” e o arquiteto “Oscar Niemeyer“, foi que tudo refletisse um conceito harmonioso da cidade. Os edifícios públicos assombram por seu aspecto audaz e inovador.
7 – Parque Nacional da Serra da Capivara – Inscrito em 1991
Os numerosos refúgios escavados nas rochas do parque nacional da Serra de Capivara estão decorados com pinturas rupestres. Algumas delas datam de 25.000 anos atrás e constituem um testemunho excepcional de uma das mais antigas comunidades humanas de América do Sul.
8 – Centro Histórico de São Luís – Inscrito em 1997
São Luís tem conservado seu centro histórico do século XVII e um grande número de edifícios históricos de qualidade excepcional que fazem dela um exemplo de cidade colonial ibérica única em seu gênero.
9 – Centro Histórico de Diamantina – Inscrito em 1999
Diamantina é uma cidade colonial engastada como uma pedra preciosa em um inóspito maciço montanhoso; É um testemunho da aventura dos mineradores de diamantes do século XVIII.
10 – Centro Histórico de Goiás – Inscrito em 2001
Goiás constitui um testemunho da ocupação e colonização do interior de Brasil nos séculos XVIII e XIX. Ainda que modesta, a arquitetura de seus edifícios públicos e privados apresentam uma grande harmonia, que é fruto de um emprego coerente de materiais e técnicas locais.
11 – Praça de São Francisco – Inscrito em 2010
A praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão (SE), forma um quadrilátero a céu aberto rodeado de imponentes edifícios, como a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja e a Santa Casa da Misericórdia, o Palácio Provincial e suas moradias associadas de diferentes períodos históricos.
Este conjunto monumental, unindo as casas dos séculos XVIII e XIX que o rodeiam, criam uma paisagem urbana – reflexo da história da cidade desde suas origens. O complexo franciscano é um exemplo da arquitetura típica desenvolvida por esta ordem religiosa no nordeste de Brasil.
12 – Paisagem cultural do Rio de Janeiro – Inscrito em 2012
A paisagem carioca é a imagem mais explícita do que podemos chamar de “civilização brasileira”, com sua originalidade, desafios, contradições e possibilidades. A classificação inclui o Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico, o Corcovado e as montanhas em torno da Baía de Guanabara.
13 – Conjunto Arquitetônico da Pampulha – Inscrito em 2016
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha era o centro de um projeto de “cidade-jardim” criado em 1940 em Belo Horizonte, MG. O Conjunto Arquitetônico inclui um casino, um salão de baile, o Iate Clube e a igreja São Francisco de Assis. Os edifícios foram concebidos pelo arquiteto “Oscar Niemeyer“, em colaboração com artistas inovadores.
14 – Cais do Valongo e da Imperatriz – Inscrito em 2017
Porto antigo da cidade do Rio de Janeiro em que o antigo cais de pedra foi construído para o desembarque de africanos escravizados que chegaram ao continente sul-americano a partir de 1811.
15 – Paraty e Ilha Grande – Cultural e Natural (Misto) – Inscrito em 2019
Localizada entre a Serra da Bocaina e o Oceano Atlântico, essa paisagem cultural inclui o Centro Histórico de Paraty – uma das cidades costeiras mais bem preservadas do Brasil, além de quatro áreas naturais protegidas da Mata Atlântica brasileira.
O centro histórico de Paraty manteve seu plano do século XVIII e grande parte de sua arquitetura colonial que data do século XVIII e início do século XIX. Paraty também é o lar de uma diversidade impressionante de espécies, algumas das quais estão ameaçadas, como a onça-pintada.
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