Brasília comemora em dezembro, 33 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Com apenas 27 anos de idade, a cidade já era considerada um ícone da arquitetura moderna. Desde então, a capital do Brasil detém a maior área tombada do mundo (112,5 km²). Foto: Vista Aérea de Brasília por Roberto Castro – MTur
O título dado à Brasília há mais de três décadas permite que o conceito modernista dos idealizadores da cidade, o urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, se mantenha inalterado. O objetivo da Unesco é que monumentos, edifícios ou sítios que sejam significativos para a humanidade e tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico, sejam preservados e transmitidos a futuras gerações.
“Brasília foi um marco na história do urbanismo. O urbanista Lucio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer pretendiam que todos os elementos – desde o layout dos bairros residenciais e administrativos (muitas vezes comparados à forma de um pássaro em voo) até a simetria das próprias edificações – estivessem em harmonia com o conjunto da cidade. Os edifícios oficiais, em particular, são inovadores e imaginativos”, destaca a Unesco.
Atualmente, existem 869 bens tombados como Patrimônio Cultural da Humanidade no mundo. No Brasil, 14 locais, incluindo Brasília, possuem o título: Ouro Preto (MG); Centro Histórico de Olinda (PE); Ruínas de São Miguel das Missões (RS); Centro Histórico de Salvador (BA); Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (MG); Parque Nacional da Serra da Capivara (PI); Centro histórico de São Luís (MA); Centro histórico de Diamantina (MG); Praça São Francisco (SE); Centro histórico de Goiás (GO); Rio de Janeiro: paisagens cariocas entre a montanha e o mar (RJ); Conjunto arquitetônico da Pampulha (MG); e Sítio arqueológico do Cais do Valongo (RJ).
Fonte: Mercado & Eventos